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Distribuidoras são ‘desleais’ com serviços essenciais, diz sindicato

“As distribuidoras não estavam mandando os combustíveis para postos de serviços essenciais (Polícia Militar e Hospitais) e sim para postos bandeirados (de venda ao consumidor), deixando de atender os serviços essenciais e querendo colocar a população contra nós”. Essa foi a declaração do presidente do Sindicato dos Condutores e Empregados em Empresas de Transporte de Combustíveis Produtos Perigosos e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindconpetro), Hermerson Galdino, que acusou as distribuidoras de “deslealdade” contra o manifestação dos caminhoneiros.

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Em entrevista à TV Correio, Hermerson voltou a afirmar que o protesto dos caminhoneiros é pacífico e que eles estão liberando 30% dos combustíveis para abastecimento dos serviços essenciais, mas as distribuidoras estão levando o produto para postos de venda ao consumidor de deixando os serviços essenciais desabastecidos.

Na manhã desta quinta, uma reunião entre o sindicato, a Polícia Militar e Companhia Docas da Paraíba tentou resolver o assunto. Conforme a PM, foi mantido entendimento de liberação de 30% dos combustíveis para abastecimento de serviços essenciais.

“Os serviços essenciais não podem parar. A justiça já começa a trazer determinações e o que queremos é negociar de forma democrática, para garantir não só a manifestação legítima que está acontecendo, mas também o direito das pessoas de ter policiamento, prestação de socorro e o seu transporte para ir até o trabalho, escola ou universidade”, pontuou o comandante da PM, coronel Euller Chaves.

Ficou decidido que serão liberados os 800 mil litros de combustíveis, que vão ser repassados para os postos que abastecem carros que prestam esses serviços essenciais.

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