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O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, em abril do ano passado, a análise das primeiras denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os responsáveis pelos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023. No entanto, o julgamento completo dos envolvidos nos atos golpistas ainda não tem uma data definida para ser concluído.
A expectativa é que os aproximadamente 200 executores restantes sejam julgados até abril deste ano, finalizando assim a fase dedicada aos responsáveis diretos pelos ataques. Entre setembro e janeiro deste ano, 30 pessoas foram condenadas por participação na invasão aos prédios do STF, Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Todas fazem parte do núcleo de executores dos atos. Até o momento, apenas um financiador foi denunciado pela PGR, sendo ele um empresário de Londrina.
O julgamento dos denunciados no STF está sendo conduzido em núcleos, com prioridade para os executores. No total, foram instauradas 1.354 ações penais contra os participantes dos atos, com inquéritos abertos pelo ministro Alexandre de Moraes a pedido da PGR. O subprocurador Carlos Frederico Santos foi o responsável pelas denúncias.
A PGR, agora sob a liderança de Paulo Gonet, continuará conduzindo as investigações. A Polícia Federal seguirá cumprindo diligências e colhendo provas, concentrando esforços na identificação dos financiadores, autores intelectuais e autoridades públicas envolvidas nos atos.
A Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal ao longo de 2023, já contabiliza 22 fases, visando os responsáveis pelos eventos de 8 de janeiro. Durante as operações, foram executados 88 mandados de prisão, 367 mandados de busca e apreensão, além da instauração de 17 inquéritos. O processo segue em curso, marcando um esforço conjunto para esclarecer e responsabilizar os envolvidos nos ataques que marcaram o início de 2023.
Sistema Correio de Comunicação.
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