Na reabertura do parlatório da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), os protestos contra a reforma da Previdência, mobilizados pela Federação dos Trabalhadores em Agricultura Familiar da Paraíba (Fetag-PB) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), se transformaram num ato político que pediu a saída do presidente da República, Michel Temer (PMDB). Cerca de duas mil pessoas tomaram o Centro da Capital e se concentraram na praça João Pessoa, em frente à ALPB. Veja vídeo abaixo.
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O parlatório, que serve de tribuna popular, foi monopolizado no primeiro dia de funcionamento com discursos dos deputados estaduais e lideranças sindicais. O presidente da ALPB, deputado estadual Gervásio Filho (PMDB), garantiu que o espaço será utilizado pelos segmentos populares e basta ser solicitado por uma entidade que os represente.
A reabertura do Parlatório ocorreu após os deputados aprovarem por unanimidade, na última quarta-feira (15), um Projeto de Resolução de autoria do presidente Gervásio, por meio da Mesa diretora, que regulamenta o uso do local pela sociedade para debates de interesse público.
Os trabalhadores rurais protestaram contra a proposta de reforma da Previdência encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional. Segundo a proposta inicial, a partir de agora o trabalhador terá de contribuir por 49 anos com o INSS para poder se aposentar.
O debate sobre a Reforma da Previdência foi uma propositura dos deputados Jeová Campos e Estela Bezerra (ambos do PSB). Ele participaram da caminhada dos trabalhadores. O trânsito no Centro de João Pessoa travou em vários pontos, por conta do protesto. Equipes da PM acompanharam de perto a caminhada. Não foi registrado nenhum incidente.
O presidente da Fetag-PB, Liberalino Ferreira, destacou que os trabalhadores querem o apoio dos 36 deputados estaduais e dos 12 federais contra a proposta de Temer. O presidente da CUT-PB, João Marcelo, disse que a população aos poucos vai despertando contra as mudanças.
Veja vídeo do Portal.
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