Dois integrantes deixam comissão provisória do PSB

Depois do governador João Azevêdo e do secretário de Estado do Governo, Edvaldo Rosas, terem comunicado a Executiva Nacional que não tinham interesse em compor uma comissão provisória, nesta terça (10) foi a vez do senador Veneziano Vital do Rêgo e da secretária estadual das Mulheres do PSB, Valquíria Alencar, confirmarem que também não têm interesse em fazer parte da composição.

Leia também:

• Galdino detalha racha, vai deixar PSB e critica RC: ‘culpa dele’

Segundo Veneziano, o fato de a proposta da Executiva Nacional não ter conseguido o objetivo, que era recompor as relações internas do partido na Paraíba, fez com que ele optasse por declinar da indicação.

“Desde o início dessas desarmonias internas em nosso partido, nos apresentamos com um posicionamento para recompor as relações partidárias, por entender o quão importante é para o projeto exitoso que o PSB vem desenvolvendo na Paraíba. E, indubitavelmente, sempre identificamos nos companheiros Ricardo Coutinho e João Azevêdo as referências à normal e desejável condução do PSB”, disse Veneziano.

Porém, Veneziano afirmou que “como foi extraída da reunião uma impossibilidade de reacomodação, defendida por nós, agradeço a lembrança daqueles que sugeriram nosso nome como integrante da comissão, mas declino do convite, por constatar que a proposta da Executiva Nacional não conseguiu, lamentavelmente, harmonizar as relações internas”.

Para Valquíria Alencar, diante do que chamou de “ataque à democracia interna” no partido que ajudou a construir, informou que não tinha interesse em compor a comissão provisória. “Estamos declinando do convite para integrar a Comissão Provisória do PSB na Paraíba, na condição de assessora especial”, disse, questionando se de fato “esse tal cargo existe mesmo na estrutura partidária”.

Segundo ela, só resta esperar o passar do tempo para compreender com exatidão o tamanho do prejuízo político causado à legenda na Paraíba. “A maneira abrupta e sem explicações convincentes para substituir um Diretório Estadual, eleito de maneira unânime, acaba colocando em xeque pilares básicos da democracia. Nesse sentido, não há como compactuarmos com tal procedimento”, afirmou.