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“Eu me sinto injustiçado”, afirma pastor investigado por estelionato

Investigado por estelionato, o pastor Péricles teve a prisão revogada e foi liberado do presídio no início da tarde desta segunda-feira (25)
Pastor saiu do Presídio Especial do Valentina na tarde desta segunda (25) (Foto: Reprodução/ TV Correio)

O pastor Péricles Cardoso de Melo foi posto em liberdade no início da tarde desta segunda-feira (25). O líder religioso investigado por suspeita de aplicar um golpe de R$ 3 milhões contra fiéis em uma igreja, estava preso desde o dia 1º de novembro de 2023.

“Eu estou com a consciência limpa e não tenho raiva de ninguém”, afirmou o pastor Péricles em entrevista ao Correio Verdade, programa da TV Correio. O líder religioso também afirmou que pretende informar em depoimento para onde o dinheiro arrecado era destinado.

Péricles disse estar feliz porque todos as supostas vítimas declararam em depoimento que não foram lesadas. No momento da saída, fiéis estavam na porta do Presídio Especial do Valentina para receber e apoiar o pastor.

Segundo o juiz Antônio Maroja Limeira Filho, da 2ª Vara Regional de Mangabeira, não há mais fundamentos para a manutenção da prisão preventiva do pastor.

A esposa de Péricles, Vânia Francisca de Macedo Melo, também investigada pelo crime, teve o seu mandado de prisão extinguido. De acordo com o juiz responsável pelo caso, não existe nenhum indicio de que os dois tentarão intimidar, corromper as testemunhas ou dificultar as investigações.

Relembre o caso

Em 21 de julho, a Polícia Civil da Paraíba iniciou a investigação de um pastor evangélico suspeito de estelionato em João Pessoa, envolvendo aproximadamente R$ 3 milhões. 

35 vítimas foram identificadas, relatando empréstimos, quitação de dívidas e uso indevido de cartões de crédito. Em 26 de setembro, a Justiça decretou a prisão do pastor Péricles Cardoso de Melo, que até esse momento estava foragido

No dia 2 de outubro, ele se declarou inocente, mas foi preso em 1º de novembro. Em 5 de dezembro, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a prisão preventiva. 

Já no dia 15 de dezembro, o pastor foi transferido para o Presídio Especial do Valentina, apesar de sua preferência pelo Presídio do Róger, de onde foi detido em 1º de novembro. A defesa alega que a transferência foi realizada sem autorização.

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