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Justiça atende pedido da defesa e converte prisão de Padre Egídio para domiciliar

Decisão publicada no início da tarde desta quinta-feira (18) foi justificada pelo estado de saúde do religioso, que fez cirurgia para retirar tumor da região abdominal
Padre Egídio
Padre Egídio é investigado por desvios de recursos públicos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa (Foto: Divulgação / Redes Sociais)

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) deferiu o pedido da defesa do padre Egídio de Carvalho Neto para converter a prisão preventiva para domiciliar. A decisão foi publicada no início da tarde desta quinta-feira (18).

O pedido, que teve parecer favorável do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), foi motivado pelo estado de saúde do religioso, que foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor na região abdominal e está internado em um hospital particular de João Pessoa desde o último sábado, após passar mal.

Desta forma, o pedido atende ao estabelecido no inciso II do artigo 318 do Código de Processo Penal, que permite a Justiça substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o réu estiver “extremamente debilitado por doença grave”.

Na decisão, o juiz José Guedes Cavalcanti Neto, estabeleceu as seguintes medidas cautelares:

  • Monitoramento por tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de se ausentar de sua residência em João Pessoa, sem autorização do juízo;
  • Proibição de manter contato com pessoas diversas de seus advogados constituídos e dos familiares que residem no mesmo imóvel, salvo casos de urgência e mediante comunicação a este juízo, em até 48 horas;
  • Proibição de acesso ou frequência em estabelecimentos vinculados a ASA e ao Instituto São José, assim como a proibição de contato com qualquer colaborador destas instituições, bem como as demais acusadas

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