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A pandemia do novo coronavírus trouxe medo, morte e uma fileira de impactos negativos à sociedade. Uma delas foi o comprometimento da saúde mental das pessoas, que foram consumidas pela incerteza e o pelo pânico. Outro ponto que ganhou força foi a prática do assédio moral.
Esses assuntos foram discutidos em uma palestra do Ministério Público do Trabalho (MPT), na última terça-feira. A procuradora-chefe da entidade, Andressa Ribeiro Coutinho, explicou que a presença da Covid-19 no meio social adoeceu também o emocional das pessoas, que ficaram reféns da fobia social. Com isso, de acordo com ela, os ambientes ficaram ainda mais propensos ao assédio moral.
“Dentro desse contexto de sociedade adoecida, aliado a um padrão cultural existente ainda no Brasil e no mundo, houve um aumento dos casos de assédio (pós-pandemia) e também de transtornos mentais relacionados ao trabalho”, explicou.
Andressa também destacou que, quando há a prática de assédio moral ou sexual, o melhor é sempre denunciar para que os órgãos possam buscar a reparação dos danos causados pelo assédio.
Há profissionais adoecendo ou já estão doentes, com depressão ou com outro transtorno por causa do assédio moral ou sexual e não sabem como agir. Então, sintam-se seguros em denunciar, porque a gente faz de tudo para proteger a identidade daquele trabalhador ou trabalhadora que está, infelizmente, sofrendo pela prática do assédio moral”, enfatizou.
Os trabalhadores que passaram pela prática do assédio moral, ou até mesmo outras irregularidades trabalhistas, podem fazer seus registros através do site do MPT (clicando aqui).
Sistema Correio de Comunicação.
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