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Polícia Civil reforça versão de que ator foi vítima de latrocínio

A Polícia Civil reforçou, nesta quinta-feira (10), em entrevista à Rede Correio Sat, a versão de que o ator e professor de Teatro Simão Cunha foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). O principal suspeito do crime, ocorrido na madrugada do domingo (6), no Centro de João Pessoa, está preso. A Polícia Militar disse que ele teria matado o ator por causa de um celular, mas na delegacia o suspeito negou participação no assassinato.

De acordo com as investigações, Simão Cunha foi atingido por golpes de faca nas costas, por volta da 1h, ao sair de um bar na região. A polícia acredita que ele tenha reagido a um assalto e, por isso, acabou sofrendo os ferimentos. O delegado que investiga o caso, Ademir Fernandes, informou que relatos de uma testemunha, amigo de Simão, são compatíveis com imagens registradas por câmeras de segurança.

O que se sabe

Até o momento, a polícia trabalha com a seguinte linha de investigação: Simão e o amigo discordaram sobre o percurso que fariam ao sair do bar. Por esse motivo, nas imagens em que Simão aparece ao lado do suspeito, não é possível ver a testemunha; ela vinha mais atrás e em certo momento – numa área sem circuito de segurança – que havia algo errado. O amigo então teria se aproximado para ajudar Simão, já ferido. A testemunha diz ter corrido para alcançar o suspeito. Uma discussão entre os dois é registrada por outra câmera de segurança. O suspeito tenta ferir a testemunha, que não sofre lesões graves. O suspeito só desiste da ação quando uma terceira pessoa – que não conhece a vítima – interfere, jogando pedras nele.

Celular de Simão sumiu

A polícia acredita que o suspeito tenha roubado o celular de Simão, mas o aparelho não foi encontrado com ele. O suposto criminoso foi preso duas vezes. A primeira, na manhã da terça-feira (8), acabou liberado devido à ausência de provas. A segunda prisão aconteceu na tarde dessa quarta (9), a partir do surgimento das imagens de circuitos de segurança.

Ainda conforme o delegado Ademir Fernandes, o suspeito seria usuário de drogas, mas tem residência no bairro de Manaíra, diferente do que havia sido informado após a primeira prisão, que ele seria um morador de rua.

*Com informações de Sandra Macedo, da Rádio Correio.

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