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Suspeito de sequestro em JP trabalhava em fazendas de Goiás

Delegado explicou ao Portal Correio que Maécio Damasceno Silva era procurado naquele estado há cerca de 90 dias

O suspeito de sequestrar uma menina de sete anos em João Pessoa, em março deste ano, foi preso nessa sexta-feira (21), na cidade de Luziânia, no interior de Goiás. As informações foram confirmadas neste sábado (22) pelo titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Goiás, Rodrigo Mendes.

O delegado explicou ao Portal Correio que Maécio Damasceno Silva era procurado naquele estado há cerca de 90 dias, desde quando as autoridades de Goiânia foram comunicadas pela Secretaria de Segurança da Paraíba sobre o caso.

Maécio tem contra ele um mandado de prisão preventiva da 3° Vara Criminal da Paraíba pelo sequestro de uma criança no bairro de Mangabeira, na Zona Sul de João Pessoa (PB). Segundo Mendes, ele estava trabalhando em fazendas da cidade goiana de Cristalina, mas depois se mudou para outra propriedade rural em Luziânia, onde foi preso. A delegada responsável pelo caso em Goiás é Caroline Matos.

O Portal Correio tentou contato com assessoria de comunicação e autoridades de Segurança da Paraíba neste sábado (21), para saber se Maécio será transferido para o estado, mas nenhum dos telefonemas foi atendido.

O caso

A criança de sete anos desapareceu no dia 9 de março, em João Pessoa, e desde então várias informações sobre o sumiço dela e quem a teria levado começaram a ser investigadas pela polícia.

No dia 27 do mesmo mês, a menina foi encontrada na cidade de Penaforte, no interior do Ceará, mas o suspeito do crime conseguiu escapar, sendo preso somente nove meses depois, no interior de Goiás.

Segundo a polícia, a menina foi achada machucada e a mãe dela disse em relato na delegacia que a criança foi espancada e arrastada enquanto esteve nas mãos do suspeito. Naquela época, a polícia também apurava o motivo do crime.

Após ser resgatada, a criança foi ao encontro da mãe na delegacia, mas passou 15 dias sob responsabilidade da Justiça do Estado em um abrigo para continuidade das investigações. Em 10 de abril deste ano, ela voltou para casa e retomou a rotina com a família.

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