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Administração não descarta transferir presos do PB1

O secretário de Estado da Administração Penitenciária, tenente-coronel Sérgio Fonseca de Souza, disse, ao Portal Correio, nesta terça-feira (11), que não descarta a hipótese de transferências de detentos após a fuga em massa que ocorreu na madrugada de segunda (10) na Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1), em João Pessoa.

“Tudo está sendo avaliado, todas as possibilidades. A gente ainda está estudando a melhor forma de agir. Mas, por enquanto, não podemos revelar detalhes das estratégias que estão sendo tomadas pela Administração Penitenciária e pela Segurança do Estado”, pontuou o tenente-coronel.

Inicialmente, autoridades divulgaram que 105 presos haviam escapado da unidade, mas depois o número foi reduzido para 92. De toda forma, o caso é tratado como a maior fuga já registrada na Paraíba. Até a publicação desta matéria, 42 fugitivos tinham sido capturados e já estavam de volta ao PB1.

“Eu conversei com o diretor da unidade agora há pouco e ele disse que no PB1 já chegaram 42 capturados. Acontece que outros podem estar em alguma delegacia ainda, para realização de procedimentos necessários. É importante destacar que as buscas continuam. A polícia não vai parar”, assegurou.

Entenda o caso

Noventa e dois detentos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1) na madrugada desta segunda-feira (10). A fuga em massa aconteceu após um grupo composto por ao menos 20 homens fortemente armados invadir o complexo prisional e detonar explosivos no portão principal. A intenção dos bandidos era resgatar quatro detentos, que são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo a bancos. Um deles não conseguiu fugir.

Um tenente da Polícia Militar acabou baleado durante a fuga em massa. Ele estava na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol), no momento em que foi atingido por um tiro na cabeça. O prédio fica na rodovia estadual PB-008, que fez parte da rota de fuga dos detentos. O policial foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma, em situação grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

Moradores das imediações do presídio ouviram a explosão e os tiros. Nas redes sociais, áudios e vídeos circulam e demonstram o medo das pessoas, que relatam, inclusive, a possível invasão de detentos a casas próximas ao PB1.

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