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Caso Mariana Thomaz: pedido de adiamento do júri de Johannes Dudeck é aceito pela Justiça

Advogado de defesa alegou que irá participar de um congresso em Minas Gerais e caso haja um terceiro pedido de adiamento, o réu deverá ser intimado para constituir outro advogado
Johannes Dudeck foi preso em flagrante pelo assassinato de Mariana Thomaz (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

O juiz do 2º Tribunal do Júri de João Pessoa aceitou o pedido da defesa de Johannes Dudeck para mais um adiamento do júri popular que estava marcado para o dia 9 de novembro. O adiamento foi feito para que o advogado de defesa participe da Associação Nacional da Advocacia Criminal (ANACRIM) em Belo Horizonte.

O pedido causou revolta no Ministério Público que alegou que iria comunicar o fato à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Caso haja um terceiro pedido de adiamento, o réu deverá ser intimado para constituir outro advogado e, se não o fizer no prazo, um defensor público será nomeado.

Após a decisão, o advogado Aécio Farias disse que foi injustamente atacado por fazer uso da maior prerrogativa de um advogado que é postular em juízo e classificou como tentativa de intimação ao seu trabalho, mas que não recuará.

Aécio também ressaltou que o júri ocorrerá de portas fechadas atendendo a um pedido dele, que alegou que esse tipo de crime deve ocorrer em segredo de justiça. O juiz remarcou o julgamento para os dias 15 e 16 de novembro, atendendo as partes.

Relembre o caso

O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado em um apartamento no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março de 2022. 

A polícia chegou até o local após ligação do próprio acusado, Johannes Dudeck. Ele informava que a vítima estaria tendo convulsões. No entanto, um perito observou sinais de esganadura e Johannes foi preso em flagrante.

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