A defesa de Johannes Dudeck, acusado de matar Mariana Thomaz, entrou com um novo pedido de adiamento do júri popular, que estava marcado para o dia 9 de novembro.
De acordo com a promotora de Justiça do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Artemise Leal, neste segundo pedido, o advogado alegou que irá participar de um congresso em Minas Gerais.
Caso haja um terceiro pedido de adiamento, o réu deverá ser intimado para constituir outro advogado e, se não o fizer no prazo, um defensor público será nomeado.
“O caso será comunicado à OAB, para que tome as providências legais. É um processo de réu preso, portanto é prioritário. Além disso, é um desrespeito à Justiça, ao assistente de acusação e aos familiares da vítima, que são de outro Estado, que estão de passagens aéreas compradas para essa data. Ele vem tentando adiar esse júri e o Ministério Público não aceitará isso passivamente”, disse Artemise.
O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado em um apartamento no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março de 2022.
A polícia chegou até o local após ligação do próprio acusado, Johannes Dudeck. Ele informava que a vítima estaria tendo convulsões. No entanto, um perito observou sinais de esganadura e Johannes foi preso em flagrante.