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Justiça determina que acusado de matar estudante de Medicina vá para o presídio do Roger

Réu estava detido no Presídio Especial do Valentina, na Zona Sul de João Pessoa, após ter alegado que possuía diploma de formação em curso de nível superior
Acusado
Foto: Reprodução/TV Correio

A Justiça paraibana determinou a transferência do empresário Johannes Dudeck, acusado de matar a estudante de Medicina Mariana Thomaz, em João Pessoa, para o presídio do Roger, também na Capital, conforme apuração da TV Correio.

O réu estava detido no Presídio Especial do Valentina, na Zona Sul da cidade, após ter alegado que possuía diploma de formação em curso de nível superior, mas não apresentou o documento, o que motivou a decisão judicial.

A decisão acontece após um pedido feito pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Sobre o caso

O corpo da estudante Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos, foi encontrado em um apartamento no bairro do Cabo Branco, na Zona Leste de João Pessoa, no dia 12 de março. A polícia chegou até o local após ligação do próprio acusado, Johannes Dudeck, de 34 anos. Ele informava que a vítima estaria tendo convulsões. No entanto, um perito observou sinais de esganadura e Johannes foi preso em flagrante.

Na audiência de custódia, a prisão do acusado foi convertida em preventiva. A defesa de Johannes entrou com pedido de habeas corpus, mas ele teve a liberdade negada e, na ocasião, por alegar que possuía graduação em curso superior, seguiu em presídio especial localizado na Zona Sul da capital paraibana.

Johannes já responde judicialmente por outras três acusações baseadas na Lei Maria da Penha. Os casos investigados envolvem três mulheres diferentes. As investigações do caso Mariana Thomaz apontaram que o corpo da jovem apresentava lesões sexuais.

defesa de Johannes solicitou a exumação do corpo da estudante, mas o pedido foi negado pela Justiça. Mariana Thomaz foi enterrada em Lavras da Mangabeira, no Ceará, cidade natal dela.

O empresário irá a júri popular pelos crimes de estupro e feminicídio.

Johannes e Mariana se conheceram cerca de um mês antes do crime. A advogada que representa a família da vítima, Dayane Carvalho, contou à TV Correio que familiares desconheciam a relação entre os dois. Já amigos da estudante relataram ter achado o comportamento do acusado estranho no pouco contato que tiveram com ele. “Não se pode falar em relacionamento entre Mariana e Johannes. Eles ainda estavam se conhecendo, tinham tido poucos encontros”, frisou a advogada.

Mariana morava em João Pessoa há três anos e cursava Medicina em uma faculdade particular. A jovem era prima em segundo grau do ex-presidente do Senado Federal e presidente do MDB-CE, Eunício Oliveira.

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