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Justiça manda soltar ex-primeira-dama de Cabedelo

A ex-primeira-dama e vereadora afastada de Cabedelo, Jacqueline Monteiro França, foi solta nesta sexta-feira (17), após decisão do juiz da 2ª Vara Mista da Comarca da cidade, Henrique Jácome. Ela estava presa desde abril de 2018, acusada de envolvimento em um esquema de corrupção desmantelado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPPB).

A soltura de Jacqueline se deu com algumas condições. Entre elas estão: o recolhimento domiciliar a partir das 22h até as 6h, não se ausentar dos limites das comarcas de Cabedelo, não frequentar bares, casas de jogos de azar, casas de shows e teatros para preservar a investigação.

O magistrado manteve a suspensão dos direitos políticos dela e de qualquer atividade de qualquer natureza econômica junto aos poderes Executivo e Legislativo.

Jacqueline é esposa do ex-prefeito Leto Viana, que também foi preso durante a Operação Xeque-Mate.

Operação Xeque-Mate

A Operação Xeque-Mate foi deflagrada em abril de 2018. No dia em que ocorreu, a justiça decretou o afastamento cautelar do cargo de 85 servidores públicos, entre eles o ex-prefeito e o vice-prefeito de Cabedelo e o presidente da Câmara Municipal.

Foram presos na Operação Xeque-Mate: o prefeito Leto Viana; o presidente da Câmara Lúcio José; os vereadores Jacqueline Monteiro, esposa do ex-prefeito, Tércio Dornelas, Júnior Datele e Antônio do Vale; uma prima de Leto, Leila Viana, que atua na Secretaria de Finanças do Município; Inaldo Figueiredo, da comissão que analisa imóveis que podem ser comprados pela prefeitura; Marcos Antônio Silva dos Santos; Gleuryston Vasconcelos Bezerra Filho; e Adeildo Bezerra Duarte.

Renúncia de Leto

Em outubro do ano passado o então prefeito Leto Viana renunciou ao cargo de prefeito. A Justiça Eleitoral então determinou a realização de novas eleições no município. Isso aconteceu porque a renúncia de Leto aconteceu ainda no primeiro biênio de seu mandato. Caso o afastamento em definitivo ocorresse após esse período, a escolha se daria de forma indireta, e o novo prefeito escolhido apenas pelos vereadores.

*Com Adriana Rodrigues, do Jornal CORREIO

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