O Tribunal de Contas do Estado julgou nesta quarta-feira (16) irregulares a gestão e as despesas realizadas pela Organização Social Cruz Vermelha, contratada pela Secretaria de Estado da Saúde para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena de João Pessoa no exercício de 2014.
O TCE apontou superfaturamento, quarteirização e ilícitos que somam prejuízos na ordem de R$ 10,7 milhões, quantia a ser ressarcida, solidariamente, pelos ex-diretores Ricardo Elias Restum e Milton Pacifico José de Araújo, no prazo de 60 dias.
O relator do processo foi o conselheiro Nominando Diniz, que no voto, detalhou as irregularidades, destacando que houve uma “sangria” de recursos públicos. O processo nº 10243/15 tratou de inspeção especial realizada na execução do contrato da Organização Social (OS) com aquela unidade de saúde, abrangendo o exercício de 2014, na gestão do ex-secretário Waldson Dias de Sousa, a quem foi aplicada multa de R$ 5 mil. Aos diretores da OS ainda foram imputadas, a cada um, multas no valor de R$ 1 milhão.