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Veneziano quer revogação de emenda que limita gastos

Veneziano Vital do Rêgo, candidato a senador pelo MDB da Paraíba, foi o último a ser sabatinado no programa Correio Debate, da 98 FM/Correio Sat, que realizou uma rodada de entrevistas com os postulantes a uma vaga no Senado Federal. O candidato defendeu a revogação da Emenda 95, votada no Congresso e que limita o teto de gastos em áreas como saúde e educação.

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Emenda 95. “Falar-se sobre propostas nesse instante e investimentos quando nunca tivermos um grau tão pequeno  para investir é um contrassenso. É revogar a Emenda 95. O governo diz que não há congelamento mas há, temos mais de 7 mil obras paralisadas. Um dos meus compromissos é rediscutir essa emenda provocando os parlamentares a revogar, caso contrário não vamos ter as condições para fazer nada. Nenhuma nação que se fez desenvolvida e que se desenvolveu fez isso sem investir na área educacional, de ciência e tecnologia. Vocês já ouviram os gritos de quem trabalha com pesquisa e extensão, que são as reduções drásticas, não é um discursos anti Temer simplesmente”.

Reforma Previdenciária. “Vamos ter que discutir essas mudanças. Discutir mudanças são necessárias, mas é preciso ter transparência, não podemos absorver e tomar como verdade aquilo que nos apresentam sem buscar a verdade. Depois é inadmissível que continuemos a dar aos governos a DRU (Desvinculação de Receitas da União), fazer isso significa que todos os governos tem à sua disposição o livre arbítrio de tirar da seguridade, saúde e previdência. Esse dinheiro está indo para pagar juros de uma dívida impagável. Não vejo esse tema como inabordável, mas da maneira como Temer apresentou, não concordo”, disse Veneziano Vital.

O voto. “As pessoas precisam estabelecer critérios, não podemos abdicar da escolha, de fazer uma separação entre os bons e os maus políticos. Nunca vou pregar a anulação, a ausência não é o melhor caminho. O eleitor deve se pesquisar e vai ver que tem mais de mil obras nossas. Estou nessas condições porque me sinto à vontade”, afirmou Veneziano.

Privilégios. “Você não pode se apresentar e dar exemplo se não levar de dentro de sua própria casa. O governo fez gastos aonde em outros setores você tem a diminuição drástica e impiedosa. A gente tem que enfrentar, esse é um assunto de todos os futuros representantes e nos três níveis. Câmara, Governo Federal, Assembleia Legislativa, em todos. Precisamos de governos que sejam eficientes, transparentes. É preciso que nós busquemos aqueles que estão dizendo que vão combater os privilégios, mas busque a prática desses que dizem isso se eles buscaram um estado mais eficiente e transparente. O parlamentar não adianta ter castas, por isso vou abrir mão dos privilégios. Todos nós devemos dar esse exemplo, a gente precisa rediscutir qual é o tamanho da participação que um parlamentar tem que ter”.

Lula livre. “Vitalzinho não foi beneficiado. Ele foi escolhido pelo Senado, de escolha livre, não foi favor de ninguém, a vida dele o deu condição de ser escolhido. A única indicação que fizemos foi para a Funasa, fizemos só uma sugestão e quando o PMDB se desligou do governo a gente se desligou também, a incoerência pode caber bem em muitos políticos, mas eu me mantenho com coerência. Esse assunto já está vencido. Quando eu fui chamado tive coragem de votar duas vezes para que o presidente fosse investigado. Eu sou cidadão comum, e é isso que devemos mostrar à população. Eu tive a coragem de levantar e dizer que a reforma trabalhista precisava ser discutida, de discordar com a reforma previdenciária e foi por isso que saí do MDB e vim para o PSB”.

Família na política. “Não me causa desconforto até porque Ana Cláudia não foi escolhida para disputar na antessala de ninguém, não foi um arranjo.Não há projetos sustentáveis na parte do grupo de Lucélio para Campina Grande. Nós não, nós defendemos um governo operoso e eficiente, temos um projeto. Ana Cláudia vai ter, como candidata a deputada federal, que buscar o voto, há uma diferença gritante na escolha. Quando falo em nepotismo, nunca coloquei ninguém da minha família em cargos comissionados”.

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