Os últimos casos de assaltos e arrastões dentro do campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, têm assustados estudantes e professores da instituição. Ao Portal Correio, Bruno Luiz, estudante do curso de Engenharia Elétrica, e o professor Iure Paiva, do Departamento de Relações Internacionais, relatam no vídeo acima as impressões sobre a segurança na UFPB. Assisa acima.
No local, o clima de medo é presente, principalmente pela falta de iluminação noturna e de fiscalização nas entradas da Universidade, onde pessoas entram sem identificação e veículos passam pelas guaritas sem serem verificados pelos seguranças.
Por conta disso, a reitora da UFPB, Margareth Diniz, afirmou, em entrevista a Rede Correio SAT, que pretende tomar outras medidas para garantir a segurança de estudantes e funcionários da instituição. Entre essas medidas está o armamento de fogo para seguranças e fechamento das entradas, liberando apenas pessoas com identificação.
“Estamos criando uma superintendência de segurança da universidade desmembrando da atual prefeitura universitária com estes encaminhamentos: vigilância-portaria, política de segurança para a Universidade como um todo, vigilância eletrônica, operacionalização do contrato dos terceirizados que hoje nós temos vigilância armada. O pessoal diz que a universidade é para ser 100% aberta e o vigilante não é para ser armado. Não pode ser assim, na Universidade o vigilante vai ser armado sim, a porta vai ser fechada sim e o controle vai ter que ser efetivo porque a bandidagem, a roubalheira e a violência que acontecem na cidade está refletindo dentro da Universidade”, contou Margareth.
Entre as medidas já adotadas pela instituição, a UFPB adotou um número de WhatsApp para acelerar a comunicação entre estudantes e servidores e a segurança do campus.
Outros crimes e ameaças têm sido registrados recentemente no campus da UFPB em João Pessoa. Em 18 de julho, foi noticiado um arrastão no local; também na instituição, estudantes foram presos com drogas; depredação de carro e casos de assédio também já foram registrados no campus neste ano. Sobre os casos, a UFPB minimizou os casos e os classificou como “pontuais”.