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Ao longo do ano de 2021, personalidades, políticos, artistas e profissionais de destaque nas mais variadas áreas faleceram e deixaram saudades entre os paraibanos. Muitos deles foram vítimas da Covid-19, causada pelo novo coronavírus, cuja pandemia seguiu afetando a sociedade neste ano. Entre algumas das partidas marcantes estão as do músico Genival Lacerda, do senador José Maranhão, dos jornalistas Eduardo Carneiro e Walter Galvão e do empresário Teotônio Neto. Relembre abaixo.
O cantor e compositor paraibano Genival Lacerda faleceu aos 89 anos, no dia 7 de janeiro, vítima de Covid-19. Ele estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital particular em Recife (PE) desde o dia 30 de novembro de 2020.
Genival já enfrentava problemas de saúde. Em maio de 2020, ele sofreu um acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI). Depois disso, o artista ficou fazendo tratamento em casa.
Nascido em Campina Grande, em 5 de abril de 1931, foi morar em Pernambuco na década de 1950, onde gravou o primeiro disco dele, que tinha como faixa principal a música ‘Coco de 56’. Em 1964, Genival se mudou para o Rio de Janeiro, por influência de Jackson do Pandeiro. Lá, o paraibano trabalhou em casas de forró e gravou um LP.
O sucesso e a projeção nacional vieram em 1975, quando lançou a música ‘Severina Xique-Xique’. Entre outros sucessos do paraibano, estão ‘De quem é esse jegue?’, ‘Radinho de Pilha’, ‘Mate o Véio’ e ‘Quem Dera’.
O padre Ernando Luiz Teixeira de Carvalho morreu no dia 8 de janeiro, aos 73 anos. Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), ele estava internado no Hospital Unimed, em João Pessoa, e foi vítima da Covid-19. Desde abril de 2010 o padre ocupava a cadeira 36 no IHGP.
Nascido em 1947, Padre Ernando foi ordenado em 1975, depois de estudar no Seminário Regional de Nordeste, em Recife. Na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, Itália, cursou Psicologia. Na Pontifícia Universidade Salesiana e na Faculdade de Ciências da Educação, também em Roma, fez Bacharelado em Ciências da Educação, entre outros cursos.
Com doutorado em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, ele se destacou, também, como diretor do Centro Cultural São Francisco por quase duas décadas. Padre Ernando tem livros publicados sobre a vida e a obra de Padre Ibiapina, missionário que viveu no século XIX no Nordeste.
Pastor da Igreja Evangélica Congregacional Central de Campina Grande, Samuel Dionísio Veras morreu vítima de complicações provocadas pela Covid-19 no dia 11 de janeiro.
Samuel Veras, que há 30 anos presidia a Congregacional da Rua 13 de Maio, já vinha internado há vários dias em uma clínica particular da cidade após ter testado positivo para a doença.
O deputado estadual João Henrique (PSDB) morreu no dia 12 de janeiro, aos 77 anos, por complicações da Covid-19. Oficial reformado da Polícia Militar, o parlamentar era natural do município de Monteiro, no Cariri da Paraíba.
Formado em Direito, atuou como juiz eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB). Na política, sempre defendeu ações de desenvolvimento para a região. Na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), foi eleito em 2018 para o quarto mandato. Com o falecimento, a suplente Jane Panta (Progressistas) herdou a cadeira na ALPB por dois anos.
O jornalista Fernando Santos faleceu em decorrência de complicações na saúde causadas pela Covid-19 no dia 14 de janeiro, aos 54 anos, no Hospital João XXIII, em Campina Grande.
Fernando foi assessor de comunicação da Associação Comercial de Campina Grande (ACCG) e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), além de presidente da Associação Campinense de Imprensa (ACI).
Jailson Bandeira Bezerra, mais conhecido como Dainha Batera, morreu no dia 24 de janeiro após ter o carro dele atingido por um veículo da marca BMW, cujo condutor fugia da polícia. Dentre outros projetos nos quais tinha participação, ele era baterista da banda Tuareg’s, uma das mais tradicionais no circuito paraibano de festas e eventos diversos.
Na época, em publicação nas redes sociais, a banda fez uma homenagem ao músico: “Sabe aquele cara de Boa, que você nunca via de mau humor? Dainha, cara, infelizmente a gente não vai ter mais você nos shows, mas fica aqui o nosso respeito e gratidão pelo tempo que passamos juntos, pelo cara batalhador que você era”, diz trecho da postagem.
O ex-prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, morreu no dia 25 de janeiro, aos 66 anos, vítima de complicações da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 3 de janeiro, após contrair a doença nos últimos dias do mandato.
Natural de Conceição, Ivanes também exerceu a profissão de médico.Vereador por cinco mandatos, foi eleito presidente da Câmara Municipal e se tornou prefeito da cidade em agosto de 2019, após a renúncia de outro prefeito interino, Sales Júnior. Cumpriu o mandato até 31 de dezembro de 2020, quando foi sucedido pelo atual prefeito, Nabor Wanderley.
O jornalista e publicitário paraibano Martinho Moreira Franco, de 74 anos, morreu no dia 6 de fevereiro após enfrentar um câncer no intestino. Pertencente à antiga geração do jornalismo paraibano, era um dos colaboradores de A União e profissional bastante respeitado no meio jornalístico e cultural. Ele se destacava pelo talento na arte de escrever, mas também pela simplicidade e postura.
Repórter por essência e excelência, prezava pela verdade da informação, ensinamento passado para todos os que tiveram a oportunidade de iniciar a carreira ao lado dele. Além de passar por diversos veículos da imprensa paraibana, foi Secretário de Comunicação do Governo da Paraíba.
O senador José Targino Maranhão (MDB-PB) faleceu no dia 8 de fevereiro, aos 87 anos, vítima de Covid-19. Ele estava internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, há pouco mais de 70 dias.
Mais conhecido como Zé Maranhão, nasceu na cidade de Araruna, em 6 de setembro de 1933. Era também advogado, empresário e pecuarista. Além de ter ocupado uma das vagas paraibanas no Senado Federal, foi deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador do estado da Paraíba em três ocasiões.
O jornalista, radialista e advogado Otinaldo Lourenço de Arruda Melo, de 86 anos, morreu no dia 13 de fevereiro depois de complicações provocadas pelo coronavírus.
Entre os anos 1950 e 1970, Lourenço provocou uma verdadeira revolução no rádio paraibano com uma nova maneira de se fazer jornalismo neste veículo, mais precisamente na Rádio Arapuan, a qual comandou por vários anos.
Entre os programas que criou, estão Mesa de Redação, Jornal Sensacional, Antena Política, Dramas e Comédias da Cidade e Plantão Arapuan.
O médico Fernando Ramalho, diretor-geral do Hospital Santa Isabel, localizado em João Pessoa, morreu vítima de complicações da Covid-19 no dia 13 de fevereiro.
Cirurgião geral, ele chegou a ser vacinado em janeiro, com a primeira dose da vacina CoronaVac, mas teve o diagnóstico positivo para o novo coronavírus no início do mês seguinte. Ele estava internado no Hospital da Unimed, na Capital, sofreu um acidente vascular e não resistiu.
O jornalista, radialista, advogado, auditor fiscal e ex-vereador Francisco de Assis Costa morreu no dia 15 de fevereiro, em Campina Grande. Segundo nota de pesar divulgada pela Prefeitura Municipal campinense, Assis faleceu por complicações no organismo após cirurgia à qual se submeteu para retirada da vesícula biliar.
Assis desempenhou mandato na Câmara de Vereadores de Campina Grande após eleito em 1992. Em 2009, a convite do ex-governador José Maranhão, assumiu o cargo de secretário executivo de Interiorização do Estado.
Advogado e jornalista de Campina Grande, Waldo Tomé de Souza, de 76 anos, morreu no dia 17 de fevereiro, em Brasília, por complicações no organismo dias após um procedimento cirúrgico nos pulmões.
Tomé foi assessor direto do ex-prefeito, ex-governador e ex-senador Ronaldo Cunha Lima. Prestou assessoria também ao ex-governador e ao ex-senador Cássio Cunha Lima. Há mais de 20 anos tinha fixado residência em Brasília. Era torcedor fervoroso do Campinense Clube.
Com passagem pelo Campinense, na temporada de 2018, o treinador Ruy Scarpino, de 59 anos, morreu no dia 3 de março. Ele foi mais uma vítima da Covid-19. O profissional estava internado na cidade de Manaus (AM). O último clube dele foi o Amazonas-AM. Além de treinar a Raposa no estadual daquele ano, ele ainda esteve à frente do time na Série D do Campeonato Brasileiro. Na época, o Campinense quase subiu para a Série C.
A maior identificação de Ruy Scarpino em clubes do Nordeste foi com o Moto Club-MA. Ele foi bicampeão maranhense, nas temporadas de 2004 e 2016, ano em que também conquistou o acesso à Série C no Rubro-Negro. Em 2019, o treinador assegurou o terceiro título maranhense dele, à frente do Imperatriz. São José e Maranhão Atlético foram outras equipes do estado treinadas por Ruy.
Scarpino também se destacou como treinador no interior paulista. O técnico conquistou outros três troféus: Campeonato Paulista em 2002, com o Ituano, clube pelo qual também garantiu o título na Série C do Brasileiro no ano seguinte; e com o Altos sagrou-se campeão piauiense, em 2017.
Faleceu no dia 3 de março, em um hospital particular de João Pessoa, o professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e ex-secretário de Educação de João Pessoa, Luiz de Sousa Junior, vítima de complicações da Covid-19.
Luiz Junior exerceu a função de chefe de gabinete do reitor da UFPB no período de novembro de 2004 a setembro de 2012 e foi secretário municipal de Educação da Capital de setembro de 2012 a dezembro de 2014. Ele possuía graduação em Ciências Econômicas pela UFPB (1988), mestrado em Educação, também pela UFPB (1994), e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2003).
Morreu no dia 6 de março o advogado e conselheiro estadual da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), Robson Carvalho, em Campina Grande, em decorrência de complicações da Covid-19. Ele era também presidente da Comissão de Combate à Morosidade Processual da OAB-PB.
Na ocasião, o presidente da OAB-PB, Paulo Maia, ressaltou que a morte de Robson representa uma grande perda para a advocacia paraibana. “Era um advogado respeitado, um homem de bem e leal, com uma história de dedicação ao Direito e benquisto em toda a categoria, principalmente da advocacia da região do compartimento da Borborema e perante os integrantes do conselho seccional da OAB da Paraíba”, disse Maia.
O empresário, ex-vice-governador e ex-senador da Paraíba José Carlos da Silva Júnior morreu no dia 5 de março, aos 94 anos. Ele estava internado em um hospital particular em São Paulo, onde tratava complicações da Covid-19. Segundo comunicado da família, o empresário sofreu uma parada cardiorrespiratória.
José Carlos da Silva Júnior nasceu em Campina Grande. De 1983 a 1986, foi vice-governador do Estado no mandato de Wilson Braga. Retornou à política na década seguinte, como suplente de Ronaldo Cunha Lima no Senado Federal. Devido a licenças do titular, assumiu mandato de setembro de 1996 a janeiro de 1997 e depois de junho a outubro de 1999. A atividade parlamentar era conciliada com a presidência da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) e também com a atuação empresarial no setor.
Ao longo da carreira, também presidiu o Sindicato do Milho, Torrefação de Café e Refinação do Sal do Estado da Paraíba. Foi vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba e atuou como suplente do Conselho da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além disso, integrou o Conselho da Associação Comercial de Campina Grande e foi diretor da Bolsa de Mercadorias da Paraíba.
O economista e advogado paraibano Antônio Juarez Farias morreu no dia 8 de março. Ele tinha 87 anos e lutava contra um câncer no pulmão desde 2019. Foi presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) e estava aposentado do cargo de conselheiro desde 2003.
Como economista, Juarez Farias atuou como professor na Universidade Católica de Pernambuco e ocupou cargos na diretoria do Banco do Nordeste. Também exerceu funções no antigo Banco Nacional da Habitação, na Sudene e na Eletrobrás.
Durante o período da Ditadura Militar, foi secretário do Planejamento do Estado (1966-1969) e vice-governador do Estado, na década de 1970. Escritor e historiador, era membro da Academia Paraibana de Letras, entidade da qual foi presidente de 2006 a 2010.
O secretário de Defesa Civil de Cabedelo, Fernando Macedo, faleceu no dia 8 de março vítima de complicações causadas pela Covid-19. Ele tinha 58 anos e deixou esposa, quatro filhos e cinco netos.
Natural da cidade, Fernando foi vereador por três mandatos e presidiu a Câmara Municipal por duas vezes.
O ex-prefeito de Cabedelo, Luiz de Morais Fragoso, faleceu no dia 13 de março, aos 86 anos, em um hospital particular de João Pessoa.
Fragoso também atuou na Câmara Municipal de Cabedelo, sendo eleito vereador durante dois mandatos. Ele comandou o Executivo do Município entre os anos de 1969 e 1972 e foi ex-procurador do Porto de Cabedelo.
Faleceu no dia 17 de março, vítima da Covid-19, o ex-vice-presidente da Federação Paraibana de Basketball (FPB), Felipe Adelino. Ele estava internado em um hospital de João Pessoa.
Na ocasião, o presidente da FPB, Wlademir César Lira, divulgou uma nota lamentando o falecimento: “O basquete da Paraíba amanheceu de luto. A federação, em nome de todos os filiados, vem se solidarizar com a família de Felipe. Que Deus o receba”, afirmou, acrescentando que Adelino “era uma pessoa íntegra, bom pai e marido. Excelente profissional. Amante dos esportes, em especial o basquete.”
A prefeita de Coremas, Francisca das Chagas Andrade de Oliveira, conhecida como Chaguinha de Edilson, morreu, no dia 23 de março, vítima de complicações da Covid-19. Ela estava internada há 16 dias no Hospital Alberto Urquiza Wanderley (Unimed), em João Pessoa.
Francisca das Chagas tinha 62 anos e era natural de Pombal. Nas Eleições 2020 ela foi reeleita prefeita de Coremas, pelo PDT, com 54,64% dos votos. Durante a pandemia, ela chegou a assinar protocolo de intenções para aderir ao consórcio público proposto pela Frente Nacional de Prefeitos para adquirir vacinas contra a Covid-19.
Morreu no dia 25 de março, em Campina Grande, o radialista Juarez Amaral, vítima de Covid-19. Ele estava internado no Hospital Pedro I desde o dia 17 de março. Juarez caminhava às margens do Açude Velho quando passou mal e precisou ser levado à unidade de saúde.
O radialista atuava em meios de comunicação de Campina Grande desde os anos 1980. Foi fundador do programa ‘O Jornal de Verdade’ e passou por emissoras como a Rádio Caturité AM, Rádio Cidade Esperança AM e Rádio Arapuan FM.
O prefeito de Pitimbu, Jorge Luiz de Lima Santos, conhecido com Jorge do Povão, morreu no dia 31 de março por complicações da Covid-19. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Emergência e Trauma da Capital desde 28 de março. Ele tinha 43 anos e estava no primeiro mandato dele como prefeito, tendo sido eleito pelo PDT, com 54,59% dos votos.
“Jorge lutou bravamente para viver, para continuar o sonho de trabalhar por sua terra querida, mas suas forças se esgotaram e o óbito foi confirmado. Nesta hora difícil devemos encontrar conforto na nossa fé e pedir a Deus que o acolha e que dê o merecido descanso eterno”, anunciou na ocasião o perfil oficial da Prefeitura de Pitimbu no Instagram.
O gerente administrativo da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Roberto Vaz, morreu no dia 2 de abril, aos 52 anos, vítima de Covid-19. Ele estava internado no Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, onde passou 17 dias, mas não resistiu às complicações provocadas pela doença.
Roberto era enfermeiro, capitão do Corpo de Bombeiros e gerente administrativo da SES desde 2018.
O cineasta paraibano Ely Marques morreu no dia 3 de abril, vítima da Covid-19. Ele estava internado no Memorial São Francisco, em João Pessoa, e não resistiu às complicações provocadas pela doença.
Além de cineasta, Ely era também editor e pós-produtor de dezenas de filmes, curtas e longas-metragens. Dirigiu seu primeiro curta, o documentário ‘Um Fazedor de Filmes’, em 2007, e sua primeira ficção em 2009, o curta-metragem ‘O Plano do Cachorro’, um dos últimos filmes rodados e exibidos em 16 mm do Brasil.
Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Computação, Comunicação e Artes da Universidade Federal da Paraíba, formou-se no Bacharelado de Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande em 2004.
Vereador e presidente da Câmara Municipal de Catolé do Rocha, Ubanaldo Melo da Silva, morreu no dia 10 de abril, vítima de complicações da Covid-19. O parlamentar tinha 48 anos e estava internado desde o dia 2 de março no Hospital Regional de Pombal.
Devido à infecção pelo novo coronavírus, Ubanaldo desenvolveu um quadro de pneumonite aspirativa. No Instagram, a Prefeitura Municipal de Catolé do Rocha anunciou luto oficial pela morte do vereador.
Morreu vítima de câncer, no dia 13 de abril, em João Pessoa, o professor e ex-técnico de basquete Josué Cavalcanti Pedroza Neto. Ele foi treinador de vários clubes, seleções de base da Paraíba e professor de diversos colégios.
Natural de Itaporanga, no Sertão da Paraíba, Josué era coordenador do projeto São Francisco de Assis e funcionário municipal de João Pessoa.
O médico José Joácio Morais, de 71 anos, morreu no dia 14 de abril, vítima de problemas cardíacos. Irmão do ex-senador Efraim Morais, ele estava internado em um hospital particular de João Pessoa.
Joácio foi prefeito de São Mamede (PB) no período de 1º de janeiro 1993 a 31 de janeiro de 1996 e vice-prefeito de 1989 a 1992. Também foi secretário de Saúde do Estado na gestão de Cássio Cunha Lima e diretor do Hospital Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora da Conceição.
Diretor de Minimização de Desastres da Defesa Civil de João Pessoa, Alberto Alves Sabino morreu no dia 19 de abril, vítima de Covid-19.
Na ocasião, o coordenador titular do órgão, coronel Kelson Chaves, lamentou a morte do colega: “Alberto mostrou-se sempre muito solícito, disposto, presente, comprometido e participativo. Tratava a todos os colegas com educação, carinho e atenção, sempre procurando ofertar, com a sua experiência, o melhor de si aos neófitos nos assuntos relacionados à Proteção e Defesa Civil. Alberto Alves Sabino fez muitos amigos, dentro e fora da Defesa Civil de João Pessoa, dentro ou fora do Serviço Público e eu, em tão pouco tempo de convivência, me transformei em mais um deles”, destacou o coronel.
O jornalista Antônio Eduardo Carneiro morreu no dia 1º de maio, vítima de Covid-19. Ele estava internado em um hospital particular de João Pessoa desde 8 de março para tratar a doença e lutava contra as consequências do vírus. Ele iria completar 52 anos no dia 7 de maio.
Natural de Mulungu, no interior da Paraíba, Eduardo se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, em 1994. Ao longo de quase 30 anos, atuou como jornalista em diversos veículos de comunicação como os jornais O Norte, Correio da Paraíba e A União. Atuou também como editor da Revista Nordeste.
Foi secretário de Comunicação da Prefeitura de João Pessoa na gestão de Luciano Cartaxo e editor de radiojornalismo da Rede Correio Sat. Ainda no rádio, Carneiro também teve uma passagem na produção de notícias da Cabo Branco FM. Ele também foi chefe de gabinete na Secretaria de Comunicação do Estado. Já no telejornalismo, teve uma rápida passagem em um projeto da TV Correio. Antes do falecimento, ocupava o cargo de assessor de comunicação na Câmara Municipal de João Pessoa e era sócio-proprietário da rede de pizzarias Capitão Farinha, na Capital.
O repórter esportivo Gersal Freire morreu, no dia 6 de maio, vítima de complicações da Covid-19. Ele estava internado no Hospital Santa Isabel, em João Pessoa, e sofreu uma parada cardíaca.
Gersal tinha 61 anos e era natural de Floriano, no Piauí. Morava em João Pessoa há mais de três décadas. O último trabalho dele foi na Rádio CBN. Antes disso, teve passagens nas rádios Correio, Sanhauá e Tabajara. Ele também tinha um portal de notícias dedicado à cobertura do esporte amador.
O ex-vereador de João Pessoa Fabiano de Sales Vilar morreu no dia 7 de maio, aos 89 anos. O ex-parlamentar estava internado no Hospital da Unimed para o tratamento contra a Covid-19. Ele chegou a vencer a doença, mas não resistiu aos efeitos decorrentes da infecção causada pelo coronavírus.
De perfil discreto e afeito ao trabalho social, Vilar construiu um nome respeitado na política pessoense entre as décadas de 1980 e 2000. Ao longo de dois mandatos, dedicou-se ao auxílio dos mais necessitados. Foi fundador da Associação Promocional do Ancião Dr. João Meira de Menezes (Aspan) e desenvolveu um importante trabalho de assistência aos mais necessitados.
Morreu no dia 18 de maio, aos 61 anos, Júnior Teotônio, filho do empresário e ex-deputado federal Teotônio Neto, fundador do Jornal Correio da Paraíba.
Segundo informações apuradas entre amigos dele, o falecimento foi ocasionado por câncer agravado por complicações da Covid-19.
Morreu no dia 22 de maio o padre Hachid Ilo, de 33 anos, vítima de complicações da Covid-19. Ele estava internado no Hospital Municipal Pedro I, em Campina Grande, desde 6 de maio.
Em Campina Grande, à frente da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, na ‘Igreja da Santíssima Trindade’, como coordenador dos encontros do templo, criou o Encontro de Crianças (ECRI), Encontro de Adolescentes do Sagrado Coração (EASC), Encontro da Terceira Idade com Cristo (ETIC), além de ter dado nova dinâmica aos Encontros de Casais com Cristo (ECC), Encontro com Cristo (EC) e Encontro de Jovens Com Cristo (EJC).
Após ter atuado como vigário auxiliar na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, no bairro do Catolé, o padre Hachid Ilo foi nomeado vigário Paroquial de São Sebastião, na cidade de Picuí.
Diretora administrativa do Hospital Santa Isabel, Micheline Aquino morreu no dia 28 de maio, aos 46 anos, vítima de Covid-19.
Micheline foi a segunda pessoa da direção do Santa Isabel a morrer em decorrência de complicações da Covid-19. A primeira vítima foi o diretor-geral e médico Fernando Ramalho, que morreu em fevereiro.
O radialista Fábio Diniz, de Patos, morreu no dia 4 de junho, vítima da Covid-19. Segundo o Sistema Arapuan, onde o profissional atuava, Diniz tinha 44 anos, foi intubado na tarde do dia 3 de junho na Unidade de Terapia Intensiva Covid-19 do Hospital Regional de Patos, mas sofreu agravamento no estado de saúde e morreu. “Aos familiares, amigos, colegas e ouvintes, nossos sentimentos”, disse a empresa.
O secretário de Saúde de Patos, Eisenhower Alves de Brito Segundo, de 42 anos, morreu no Hospital das Clínicas, em Campina Grande, no dia 4 de junho, vítima da Covid-19. Ele foi internado no Complexo Hospitalar de Patos no dia 29 de maio, mas precisou ser transferido no dia seguinte para Campina Grande, onde foi intubado e acabou falecendo.
Eleito vereador de Patos pelo Republicanos, Eisenhower passou a ser secretário de Saúde em janeiro de 2021, nomeado pelo prefeito Nabor Wanderley. Ele era formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e estudava Engenharia Civil na UNIFIP.
Morreu no dia 5 de junho o prefeito de Riacho de Santo Antônio (PB), Gilson Lima (PROS), aos 46 anos. Ele estava internado no Hospital Pedro I, em Campina Grande, em decorrência de complicações da Covid-19, desde o dia 26 de maio. Após piora no quadro, foi intubado, falecendo em seguida.
Gilson Lima foi eleito prefeito de Riacho de Santo Antônio nas Eleições 2020 com 1.169 votos, o que representa 56,67%.
A enfermeira Thiana Perazzo Gomes, de 39 anos, filha do deputado estadual Tião Gomes, faleceu, no dia 9 de junho. Ela estava internada há 20 dias na UTI de um hospital em João Pessoa para tratar complicações da Covid-19.
O deputado Tião Gomes participava de sessão remota quando recebeu a notícia da morte da filha. Imediatamente, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, encerrou a sessão e os deputados apresentaram votos de solidariedade ao colega e familiares.
Faleceu no dia 12 de junho o agropecuarista Homero Pires, de 83 anos, pai do deputado estadual Lindolfo Pires (Podemos). Ele estava internado em um Hospital da Capital, mas não resistiu às complicações decorrentes da Covid-19.
“Sempre atencioso, sincero, correto e de um caráter sem igual. Esposo exemplar, vivia numa perfeita e total comunhão de pensamento, ideias e realizações com minha mãe. Pai modelo e sempre disponível para os filhos. Amigo sempre à disposição para ajudar. Por tudo, meu agradecimento a Deus por ter tido a honra de ser seu filho”, disse Lindolfo em homenagem publicada nas redes sociais.
O jornalista Ednaldo Guedes, de 30 anos, morreu no dia 17 de junho, vítima da Covid-19. Ele estava internado no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, na Grande João Pessoa.
Ednaldo prestou vários serviços ao Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB). Atuou em matérias e cobertura durante Campanha de Combate ao Trabalho Infantil, realizada no período junino na Paraíba. Atuou também em eventos institucionais como mestre de cerimônia, entre eles a Campanha Abril Verde e posses de procuradores.
O jornalista atuou também em alguns veículos de comunicação na Paraíba e residia com a esposa e o filho no interior do Rio Grande do Norte.
O cantor e compositor João Gonçalves morreu, no dia 21 de junho, vítima de infarto, em Campina Grande. Ele tinha 85 anos e era autor de canções populares como ‘Severina Xique-Xique’, ‘Galeguin dos zói azu’ e ‘Cabritinha’.
“Campina Grande perde mais um nome de peso da cultura regional, que se transforma em mais um astro em nosso espaço sideral de saudades. João Gonçalves sempre foi um homem respeitadíssimo no meio artístico porque nunca abriu mão de sua simplicidade e originalidade”, ressaltou o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, em nota divulgada na ocasião.
Vereadora de Piancó, Erilene Alves morreu no dia 24 de junho, aos 40 anos, vítima de complicações da Covid-19. Ela foi diagnosticada com a doença no dia 2 de junho e, com o agravamento do quadro, precisou ser internada na unidade de terapia intensiva do Hospital Regional de Piancó.
Em nota, a Câmara Municipal de Piancó lamentou a morte da vereadora e prestou solidariedade aos amigos e familiares de Erilene. “Obrigado por toda luta pela sociedade, família, mulheres e cidadãos da nossa cidade de Piancó”, divulgou a Casa. Na ocasião, a Prefeitura de Piancó decretou três dias de luto oficial em razão da morte da parlamentar.
A presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, Graça Rezende, morreu no dia 29 de junho, aos 68 anos. Ela lutava contra um câncer há quatro anos.
No dia 23 de junho, ela assumiu interinamente a Prefeitura de Cabedelo, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo na história do município.
Graça Rezende era professora aposentada. Ela deixa esposo, o ex-prefeito Dédo Rezende, duas filhas, Isabelle e Priscilla, e quatro netos. Nascida em Luís Gomes-RN, ela vivia em Cabedelo há mais de 50 anos. Além de vereadora, foi secretária da Educação e secretária de Bem Estar e Ação Social. Ela estava em seu terceiro mandato parlamentar.
Faleceu no dia 2 de julho, aos 102 anos, o empresário e ex-deputado federal Teotônio Neto, fundador do Jornal Correio da Paraíba. A morte do empreendedor ocorreu no Rio de Janeiro.
“Sempre experimentei da vida o melhor. Prefiro viver sonhando acordado, sempre feliz e lembrando de várias passagens da minha vida, em que fui feliz e sempre fiz o bem. Graças a Deus!”disse Teotônio, ao Jornal Correio da Paraíba, em reportagem especial sobre os 100 anos de aniversário dele, publicada em novembro de 2018.
O professor do Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Rogério Moreira de Almeida, morreu aos 65 anos no dia 3 de julho. A causa da morte não foi informada.
De acordo com nota divulgada pela instituição, Rogério estava internado desde o dia 2 de julho e estava trabalhando de forma remota, por ser de grupo de risco da Covid-19. Além de professor, ele também exercia a função de assessor de imprensa da reitoria da UFPB.
No currículo, teve formações em Comunicação Social pela UFPB (1983), Direito pelo Instituto de Educação Superior da Paraíba (2008) e em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (1976). Fez mestrado em Physical Therapy – New York University (1989) e doutorado em Pós-Graduação em Ciências da Motricidade Humana pelo Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro-SP (2010).
O jornalista, radialista e escritor Walter Galvão faleceu no dia 7 de julho, em um hospital privado de João Pessoa, aos 64 anos. Segundo apuração do blog da jornalista Sony Lacerda, da Rede Correio Sat, ele estava internado para tratamento de um câncer no pâncreas.
Galvão ocupava a presidência da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rêgo (Funesc). Foi editor geral do Jornal Correio da Paraíba por cinco anos e também trabalhou nos jornais O Norte e A União, além de ter sido secretário de Comunicação da Prefeitura de Conde, na gestão de Márcia Lucena (PSB), e secretário de Educação e de Transparência na Prefeitura de João Pessoa, nas gestões de Ricardo Coutinho (PSB). Tem vários livros publicados. Ele deixa a esposa Joria Viana e uma filha, Clarice.
Faleceu no dia 7 de julho o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Alagoa Nova Ivaldo Moraes. Segundo a assessoria de imprensa, ele estava internado na Clínica Santa Clara, em Campina Grande, em tratamento devido a sequelas decorrentes da Covid-19.
Ainda conforme a assessoria, no decorrer do tratamento Ivaldo teve um infarto, o que agravou ainda mais o estado de saúde dele.
Ivaldo Medeiros de Moraes era odontólogo e tinha 79 anos, completados no último dia 22 de junho. Foi vereador, presidente da Câmara Municipal e prefeito de Alagoa Nova. Foi também secretário municipal durante a gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo em Campina Grande.
Morreu em João Pessoa, no dia 12 de julho, o Monsenhor Aloísio Catão, aos 90 anos, após problemas cardíacos. As informações foram divulgadas pela Casa de Evangelização que leva o nome dele.
Monsenhor Catão teve Covid-19 em maio, se recuperou da doença, mas começou a enfrentar outros problemas de saúde que seriam sequelas. No fim de junho, precisou ser internado após ter dificuldades para respirar.
A Casa chegou a fazer uma campanha de arrecadação de recursos para custear médicos intensivistas que o acompanhassem integralmente durante a hospitalização. Após vários exames, foi identificado um problema cardíaco e ele precisou se submeter a uma cirurgia, mas, devido à gravidade do caso, acabou falecendo.
Lucas Santos, um dos filhos da cantora paraibana Walkyria Santos, foi encontrado morto no dia 3 de agosto, após cometer suicídio, na casa onde morava em um condomínio na cidade de Natal (RN). O jovem tinha 16 anos e sofreu bullying nas redes sociais por um vídeo postado em que brincava com um amigo.
No dia 10 de agosto, o plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei Lucas Santos, de autoria do presidente da Casa, deputado Adriano Galdino, que cria o Dia Estadual de Combate ao Cyberbullying e monitoramento de ofensas pela internet.
Morreu no dia 14 de agosto o fundador da Caoa e presidente do conselho, o médico paraibano de Campina Grande Carlos Alberto de Oliveira Andrade, aos 77 anos, em São Paulo.
“Dr. Carlos estava com a saúde debilitada por conta de um tratamento de saúde e faleceu durante o sono ao lado da esposa e filhos”, disse a diretoria da empresa, em nota. A Caoa, de acordo com o plano de sucessão e governança, continua a ser gerida pelos atuais executivos, que lamentaram o falecimento do fundador e se solidarizaram com a família.
Carlos foi médico e um empreendedor importante para a economia do Brasil, tendo atraído importantes marcas para o portfólio da Caoa, como a Ford, a Hyundai, a Caoa Chery e a Subaru, e se tornou referência para a indústria automobilística brasileira.
Morreu no dia 21 de agosto o procurador municipal de Campina Grande Paulo Roberto da Costa Agra, aos 67 anos. Ele faleceu por complicações causadas pela Covid-19. O prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) decretou luto oficial de três dias no Município.
“Paulinho Agra, como era mais conhecido, deixa um grande vácuo nos quadros do Município, ao qual serviu com denodo e dedicação”, disse Bruno Cunha Lima.
Agra foi internado na Clínica Santa Clara nos últimos dias de vida. Chegou a receber alta, mas teve que retornar à unidade hospitalar pelo agravamento da saúde.
Procurador de carreira, foi presidente do Campinense Clube, em 1977, e ingressou na Procuradoria-Geral do Município em 1983, na gestão do ex-prefeito Ronaldo Cunha Lima.
Sistema Correio de Comunicação.
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